Neemias Félix
Vejam a loucura e a irracionalidade das leis do
politicamente correto socialista no Brasil, onde matar uma jacutinga pode dar
mais cadeia do que eliminar um ser humano, cuja raça foi criada à imagem e
semelhança do próprio Deus.
Chamar um jogador de “macaco”, num jogo de futebol,
em que as emoções estão à flor da pele, tem consequências terríveis: lança o
nome e a figura de uma jovem à arena dos leões, à execração pública; acaba
certamente com a reputação da sua família, que nem estava no estádio; sujeita a
moça a agressões, ao linchamento, fazendo-a maldizer o dia em que nasceu;
elimina um time de futebol, da estatura e estrutura do Grêmio, da Copa do
Brasil, como se a instituição fosse culpada do crime (e não as pessoas); cria
um clima de convulsão social semelhante ao de uma guerra de verdade ou à
proximidade do apocalipse.
Claro que não sou a favor do racismo, mas fico
imaginando quantas vezes um “jogadorzinho sem muita expressão” como Pelé foi
chamado de “macaco” quando não havia mais de três ou quatro câmaras registrando
seus golzinhos sem graça. Imagino qual a importância que foi dada a isso e o
quanto ele tirou o xingamento de letra, numa boa, sem maiores problemas, sem
trauma, sem choro.
Fico também aqui a pensar (coisa que não se faz mais
neste país socialista de merda) sobre a loucura, a irracionalidade, a
desproporcionalidade, a incoerência das leis e das punições. Meu Deus! Será que
esses loucos não veem a enxurrada de palavrões, como fdp!, vtnc!, vai ppqp seu
fdp! e outros que são vociferados durante uma partida de futebol, tanto contra
o juiz e os bandeirinhas quanto contra os próprios jogadores, e ficam impunes? O
que é pior? Ouvir um coro de “macaco” ou de “fdp”? É, mas resolveram eleger
para presidente dos palavrões o “terrível” e abominável “macaco”, logo ele, que
os socialistas idiotas nunca tiveram vergonha de apresentar como resultado de
um ancestral comum, tão importante como o homem. Eu aguento essa bosta de país?