quarta-feira, 13 de maio de 2015

UMA DESAPAIXONADA CONCLUSÃO SOBRE O SOCIALISMO

Neemias Félix

Nesta madrugada acordei preocupado. Há bem uns doze anos tenho sido um duro crítico do socialismo. E comecei a pensar que as minhas críticas poderiam ser muito ácidas e injustas, que o meu mal-estar poderia ser decorrente da leitura de autores mal-amados, despeitados ou até recalcados, em razão de alguma decepção sofrida com o socialismo.

“Não”, pensei eu, “ainda que eu não tenha tanto conhecimento assim a respeito do assunto, preciso fazer uma análise desapaixonada, isenta.” E resolvi, além de uma autoanálise, fazer uma pergunta, a mais simples e honesta possível: Será que o socialismo não tem nada de bom, de útil, de necessário?

Comecei então a refletir, meditabundo que estava, a analisar a história, as ideias, as estratégias do socialismo desde a sua origem, no Éden, quando a serpente tentou “socializar” o conhecimento que só pertencia ao Criador, com aquela estratégia “inteligente” que todos nós conhecemos. Depois passei por Ninrod e sua famosa Torre, a Revolução Francesa, Marx e Engels, e rememorei pontos importantes do Manifesto Comunista. Preciso dizer aqui, a bem da verdade, que nesse momento já tinha começado a sentir um certo revolver estomacal. Também vi os rostos e as ações de figuras importantes, como Lênin, Mao, Stálin, Gramsci, Hitler (uma observação aqui: tem gente inocente que nunca leu o estatuto do partido dele que acha que ele era um extremista de direita), Fidel, Chávez, chegando até Lula, FHC e Dilma. A parte mais terrível do filme foram os mais de cem milhões de mortos, vítimas do socialismo, e foi nesse momento que  tive ânsias de vômito.

Mantive-me forte. Antes de desonerar o estômago, evoquei o período chamado de redemocratização do Brasil e cheguei aos dias atuais, em que o governo Dilma briga com seu próprio partido e os “aliados” para aprovar o ajuste fiscal.

Cheguei, assim, à seguinte conclusão:

As pessoas, entre as quais me incluo, que pensam que o socialismo não tem nada de bom, de útil, de necessário, estão muito enganadas. Tem, sim. A coisa mais importante e necessária, aliás, talvez a única razão de o socialismo existir é fazer-nos entender que, definitivamente, NÃO PRECISAMOS DELE.



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